Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

Historietas I

Não consigo passar para aqui "o antes" e "o depois" do Guilherme. É muito profundo. Uma mulher sabe e sente quando um homem pensa nela. Eu absorvia os pensamentos dele, isso ele nunca vai poder negar. Achava algumas vezes, que o problema era dele e que no fundo, sem ele se aperceber, sem querer, gostava de mim.

A minha vida tinha mudado de 8 para 80 em tão poucos meses e tinha sido muito desgastante ter gerido essa mudança. Ele não sabia disso.

Eu sentia que podia tudo, que todos os homens me queriam, tal era o assédio que tinha na altura. Não lidei bem com o facto de querer um e esse me rejeitar, com a agravante que sentia que me tinha usado.

Aprendi a conhecê-lo nos 2 ou 3 meses que durou o nosso encantamento. Era muito inseguro, apesar da "arrogância" provocada pela grande bagagem cultural que tinha. Tinha 31 anos, que tenho a certeza passou a "cultivar-se". Queria agora gozar a vida. Tinha a sua lógica. Não era feliz antes de me conhecer e agora nem sei. Se soubesse que estava feliz, acho que me fazia bem.

"Idolatrava" um amigo, o Hugo. Falou-me vezes sem conta dele. Um entusiasmo e os olhos brilhavam. Dizia que era o melhor amigo dele. Parece que tinha estado para casar com uma mulher que o trocou por outro. Eram da mesma "Terrinha". O Guilherme aproximou-se dele nessa altura, e a partir daí, pelas palavras do Guilherme, eram confidentes e conheciam-se "como a palma da mão". Bem, fiquei curiosa! Estava noivo de novo, mas agora parece que era ele que estava sempre " a enfeitar" a nova noiva e que não havia mulher que lhe escapasse. O Guilherme "delirava" cada vez que falava nele. Achei depois que talvez o tentasse "igualar" nos feitos com as mulheres, para ter assunto.

O Hugo também trabalhava em Lisboa, vá arredores, e ao fim de semana ía à terrinha deles.

Nessa altura eu ía todos os dias para Lisboa.

O Guilherme tinha-me magoado muito e se não me tivesse depois ofendido com expressões como "desampara-me a loja", "deslarga-me a braguilha", "variada dos cornos". Sim, isso. 

Eu queria ver o que tinha acontecido e o que eu tinha significado para ele. 

Criei uma página no Hi5, com a foto de uma amiga e com outro nome.

Fui visitá-lo e deixei uma mensagem.

Tótó, caiu logo. Ficou com aquela euforia de novo. Tinha sido tão parva e tão ingénua.

Criei um novo email e adicionou-me . Podia ter feito aquilo durar, mas não, não me contive quando "me falou de mim"...

  

 

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publicado por darkbook às 10:09
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2 comentários:
De NewMe a 17 de Setembro de 2008 às 12:02
Que parvo... foi logo contar as suas consquistas!!!!???
Ele é gay não é???


De darkbook a 17 de Setembro de 2008 às 15:39
Sim, no meio da inteligência que tem, é um homem "parvus ". Se queres que te diga, ainda hoje tenho dúvidas se o "problema" dele era ser "gay"... Fui a um psicólogo, para desabafar as mágoas que sentia, e acreditas que "subtilmente" me deu a entender isso?Mas não, acho que não. Um dia disse-lhe que ele era "Queer ". Mas queria dizer que era "estranho". Ficou muito ofendido e perguntou-me (por sms ) se o estava a chamar maricas " :)
Bj


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