Ontem, visualizei um pouco do programa da Sic "O momento da verdade".
A minha filha de 13 anos, ria-se com aquilo e com o que eu dizia : " O Luís e a tia Sílvia ! ". E então quando foi a pergunta :"Desde que é casado já dormiu com mais de 15 mulheres?" e após o amigo ter evitado que ele respondesse, a Teresa Guilherme disse qualquer coisa como "era evitado" e ele (não sei o nome): "Foi melhor assim", como quem diz " já, mas não ía dizer isto aqui " .
Há tantos por aí.
Isto foi um aparte.
Naquele Domingo à noite de fim de Março de 2006, o Luís quando saiu de minha casa, foi ao quarto dar-me um beijo. Não foi o último, mas todos os outros foram um engano.
Penso que estivemos sem falar uns 15 dias. Ligou-me para ir ter com ele, para conversarmos. Fomos almoçar e quando estávamos no carro, de tão feliz que estava pediu-me o telemóvel da Maria ( a minha best friend), porque eu lhe disse que ela tinha ficado com muita pena de nos termos separado daquela maneira.
Ligou-lhe (ela não sabia o número dele) e quando lhe disse que era ele e que queria falar com ela, ela educadamente inventou uma desculpa e que depois falavam (para ela nós estávamos separados, como para toda a gente). Logo de seguida, liga-me ela: " Ana, acabou de me ligar o Luís! Eu não quero cá confusões! Não faço ideia o que quer!" Eu ri-me e disse-lhe que estava ao lado dele.
Ele só me disse: "Amigas assim não há!"
" Eu sabia, seu parvalhão! Era por isso que era a minha melhor amiga!"
Queria ir viver comigo, que não conseguia viver sozinho.
Bem, eu tinha-me separado há 3 meses e divorciado há 1 mês. Disse-lhe que não, que era muito cedo. Os meus filhos, apesar de os bajular, não íam muito à bola com ele. E os meus filhos eram prioridade. E na verdade, era bom namorar apenas.
Ficou muito choroso, que não era feito para viver sozinho. Ok e que tinha eu a ver com isso? Eu comecei a achá-lo cobarde. Era mau eu achar isso, muito mau.
Só de pensar que tive a sorte de naquela altura já me ter passado a paixão que em tempos tinha sentido por ele...Porque eu tinha-o convidado a viver comigo, de certeza, naquela altura.
Uma noite em que, em negócios me tive que deslocar lá onde morava, achei-o muito estranho. No fundo não tínhamos terminado. Assim aquela coisa de dizer : "Olha, é melhor acabarmos." Nenhum de nós o disse.
Pedi-lhe o telemóvel. Se podia ver se tinha chamadas e sms. Não soube o que dizer. Nem era preciso. Confirmei a desilusão que andava a sentir e disse-lhe.
Sabia que tinha começado no "engate" à Sílvia, e que tinha sido bem sucedido. Ela perdoou-lhe a traição e estava disposta a aceitá-lo de volta.
Sinceramente? Parabéns para ela, pensei.
Fizemos amor ( eu fiz questão de lhe oferecer uma despedida). Chorou. Que não sabia se estava certo ou errado. Eu disse-lhe que se não conseguia viver sozinho e se queria voltar para casa, era certo.
Despedimo-nos.
Estive 1 ou 2 meses sem o ver. A única vez que o vi estava com a Sílvia e com um casal amigo deles num café concerto. Não se virou sequer para me ver, mas eu senti-o incomodado. Os meus filhos foram lá cumprimentar a tia Sílvia e claro a ele.
Eu andava muito bem. Sozinha, mas bem. É claro que aspirava encontrar alguém...
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