Sábado, 30 de Agosto de 2008

Momentos...

No meio da imensa intriga que existia, eu e o Luís tentávamos viver uma vida paralela, cheia de momentos que apesar de inesquecíveis, hoje só me deixam saudades porque sei que foram vividos com imensa paixão e loucura pelos dois.

Sei que ele, mais que eu, hoje tem muitas saudades desses tempos e tenho plena consciência que os queria repetir, mas aprendi que ele não é fiel. Nunca mais, nem que ainda hoje sentisse alguma coisa por ele voltaria a viver esses momentos. Homem que trai 1 vez trai muitas mais (adiante vão saber porque o digo).

Mulher "ferida" e "mal amada" (pelo menos como pretendia) durante 18 anos, deixei-me levar em 4 meses intensos. Mas aprendi que "Só o amor é real". Todo o resto são ilusões, decepções...

Enquanto durante a semana trabalhava, tratava do divórcio, acompanhava os meus filhos (que não queria que saíssem muito "beliscados" com a mudança brusca da minha vida), tinha encontros fortuitos, intensos e "secretos"com o Luís, à noite dormia "amedrontada" com pressões, medos, ameaças.

A Sílvia voltou ao trabalho, cumprimentava-me e disfarçava a insegurança que sentia. O Luís iria abandonar a  casa e também já andavam a preparar o divórcio (que nunca se concretizou). Ela jogava todas "as cartadas" para o prender e evitar que a abandonasse. Lembro-me que antes de ele se mudar para o apartamento que alugou, ela o aliciou com um fim de semana no Hotel preferido dele. O Tivoli em Vilamoura. Para ele "arrumar as ideias". Ele claro, aceitou (é muito fútil, com a mania de grandezas que não tem, o que não tem nada a ver comigo). Mas ligou-me, para ir ter com ele. Parecia loucura da minha parte, mas "louca" como andava, fui. Ele iria na Quinta ou Sexta e regressaria no Domingo. Eu só pensava como poderia ir ter com ele, sem ninguém saber. A Sílvia comunicou ao irmão e "como quem não quer a coisa" alertou-o para me vigiar. Afinal ainda não éramos divorciados. No sábado à tarde disse aos meus filhos que ía ter com ele, mas que ninguém podia saber(eram os meus confidentes) . O Alexandre, que controlava os meus passos por terceiros, soube que ìa passar a noite fora. Tenho a certeza que ainda hoje não sabem que à Meia-noite dirigi-me para lá e em 2 horas e picos estava com ele no Hotel. A noite foi espectacular. Quando lhe disse que daí a meia hora estaria lá com ele (eram 3 da manhã), mandou o serviço do Hotel preparar no quarto uma recepção "à filme" de amor. Estava frio ( Janeiro), mas a noite foi verdadeiramente "hot".

No Domingo chegámos, e para ninguém desconfiar, deixei-o numa estação que ficava apenas a 20 Kms de casa. Chegou como tinha ido, de "expresso".

Na segunda, a minha vida continuou como até aí, e ele na semana que se seguiu mudou-se para o novo apartamento que alugou...sozinho. A Sílvia sabia que estava derrotada, e sozinha em casa começou a bombardear-me com sms. Que eu era uma ignorante, que a única pessoa que ele amava era ela. Sms que me faziam sentir "pena" dela, mas que paciente soube esperar por um homem que amava, mas que não a amava a ela. Sei que passou 4 meses " angustiantes e solitários" em detrimento dos meus "loucos e de muita paixão", apenas salteados de pesadelos proporcionados pelo Alexandre, que ia gerindo com muito cansaço. Mas, como tudo na vida, tudo tem um fim...

 

 


publicado por darkbook às 08:58
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