Agora era a vez de resolver o meu problema. Não queria saber como a Sílvia e o Luís iam resolver o problema deles. Tinha deixado claro que o que eu queria mais que tudo era divorciar-me, ficasse ele ou não com a Sílvia.
Cheguei a casa nessa manhã, levei os meus filhos mais velhos à escola ( A Rita ficava essa manhã em casa). O Miguel frequentava o 12º ano e o Francisco o 10º ano. Falei mais ou menos com eles o que se tinha passado, e que precisava deles à noite para falar com o Alexandre.
À noite, no fim do jantar, disse-lhe que precisávamos de falar. Os meus filhos ficaram comigo. Contei-lhe o que se passava com a Sílvia, o que lá tinha ido fazer nessa noite, e que possivelmente estavam a discutir a vida deles.
Que me tinha envolvido com o marido da irmã e que não sabia se gostava ou não dele, mas que como era óbvio não queria mais continuar casada.
Ficou parvo, mas a única coisa que me perguntou foi: "Mas gostas de mim?".
"Não, não gosto".
Os meus filhos confirmaram-lhe que já sabiam que eu queria o divórcio e que era a melhor solução.
Nessa noite penso que ficou como que "anestesiado" e não houve discussão nenhuma. Acho que não fazia ideia que a minha decisão era irreversível e claro, não sabia do envolvimento que já tinha havido entre mim e o Luís.
Simplesmente agarrou numa mala de viagem e começou a arrumar roupas para levar para a outra casa de campo que tínhamos. Fiquei assustada como é óbvio. Ele era "louco" e imprevisível.
Não dormi nessa noite.
Sabia perfeitamente o que ia acontecer. Aquela família era um bocado assustadora.
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