Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008

"É tanto bello l'amore fra due donne"

Aceitam-se interpretações "livres" sobre o significado desta frase.

Só para confrontar com a minha interpretação, que parece é errada.

 

 

Para quem não conhece deixo-vos com 1 música fabulosa da Regina Spektor

 

 

 

sinto-me:
música: Begin to hope (cd todo) Regina Spektor

publicado por darkbook às 02:03
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Quarta-feira, 10 de Setembro de 2008

"O momento da verdade"

Ontem, visualizei um pouco do programa da Sic "O momento da verdade".

A minha filha de 13 anos, ria-se com aquilo e com o que eu dizia : " O Luís e a tia Sílvia ! ". E então quando foi a pergunta :"Desde que é casado já dormiu com mais de 15 mulheres?" e após o amigo ter evitado que ele respondesse, a Teresa Guilherme disse qualquer coisa como "era evitado" e ele (não sei o nome): "Foi melhor assim", como quem diz " já, mas não ía dizer isto aqui " .

Há tantos por aí.

 

Isto foi um aparte.

Naquele Domingo à noite de fim de Março de 2006, o Luís quando saiu de minha casa, foi ao quarto dar-me um beijo. Não foi o último, mas todos os outros foram um engano.

Penso que estivemos sem falar uns 15 dias. Ligou-me para ir ter com ele, para conversarmos. Fomos almoçar e quando estávamos no carro, de tão feliz que estava pediu-me o telemóvel da Maria ( a minha best friend), porque eu lhe disse que ela tinha ficado com muita pena de nos termos separado daquela maneira.

Ligou-lhe (ela não sabia o número dele) e quando lhe disse que era ele e que queria falar com ela, ela educadamente inventou uma desculpa e que depois falavam (para ela nós estávamos separados, como para toda a gente). Logo de seguida, liga-me ela: " Ana, acabou de me ligar o Luís! Eu não quero cá confusões! Não faço ideia o que quer!" Eu ri-me e disse-lhe que estava ao lado dele.

Ele só me disse: "Amigas assim não há!"

" Eu sabia, seu parvalhão! Era por isso que era a minha melhor amiga!"

Queria ir viver comigo, que não conseguia viver sozinho.

Bem, eu tinha-me separado há 3 meses e divorciado há 1 mês. Disse-lhe que não, que era muito cedo. Os meus filhos, apesar de os bajular, não íam muito à bola com ele. E os meus filhos eram prioridade. E na verdade, era bom namorar apenas.

Ficou muito choroso, que não era feito para viver sozinho. Ok e que tinha eu a ver com isso? Eu comecei a achá-lo cobarde. Era mau eu achar isso, muito mau.

Só de pensar que tive a sorte de naquela altura já me ter passado a paixão que em tempos tinha sentido por ele...Porque eu tinha-o convidado a viver comigo, de certeza, naquela altura.

Uma noite em que, em negócios me tive que deslocar lá onde morava, achei-o muito estranho. No fundo não tínhamos terminado. Assim aquela coisa de dizer : "Olha, é melhor acabarmos." Nenhum de nós o disse.

Pedi-lhe o telemóvel. Se podia ver se tinha chamadas e sms. Não soube o que dizer. Nem era preciso. Confirmei a desilusão que andava a sentir e disse-lhe.

Sabia que tinha começado no "engate" à Sílvia, e que tinha sido bem sucedido. Ela perdoou-lhe a traição e estava disposta a aceitá-lo de volta.

Sinceramente? Parabéns para ela, pensei.

Fizemos amor ( eu fiz questão de lhe oferecer uma despedida). Chorou. Que não sabia se estava certo ou errado. Eu disse-lhe que se não conseguia viver sozinho e se queria voltar para casa, era certo.

Despedimo-nos.

Estive 1 ou 2 meses sem o ver. A única vez que o vi estava com a Sílvia e com um casal amigo deles num café concerto. Não se virou sequer para me ver, mas eu senti-o incomodado. Os meus filhos foram lá cumprimentar a tia Sílvia e claro a ele. 

Eu andava muito bem. Sozinha, mas bem. É claro que aspirava encontrar alguém...

 


publicado por darkbook às 17:19
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Segunda-feira, 8 de Setembro de 2008

The last waltz

Confesso, estava a ficar cansada.

O Alexandre não me largava, todos os dias com novas sms, uns dias que me desejava as maiores felicidades, outros dias (neste caso eram mais noites) que me odiava, que eu haveria de pagar por tudo o que lhe tinha feito, que era uma mentirosa, uma vaca, uma puta, que a irmã e a mãe estavam muito mal e que eu era a culpada de tudo. No fundo, eram verdades. Eu estava arrependida. O que sentia pelo Luís não valia aguentar aquilo tudo.

As minhas amigas invejavam-me. Como era possível um homem amar-me tanto como o Luís me amava? Uma mulher que ainda nem estava divorciada e que tinha 3 filhos?

Quis provar a mim própria que tudo não tinha sido um enorme erro e que ele era homem para me fazer feliz. Insisti em nós.

No início de Março a advogada tinha a audiência marcada com o conservador.

Há hora marcada lá estávamos os dois. O conservador ainda tentou aquela treta de reconciliação. Foi rápido. Assim que saí, pedi se já podia tratar do BI com o novo Estado Civil : "DIV". Só daí a 15 dias. Ok, no problem!

Liguei ao Luís. Falamos logo que íamos fazer uma viagem. Eu fazia anos nesse mês.

Ele tratou de tudo. Foi uma semana, não diria fantástica e fabulosa, mas foi boa. Fomos a Roma (3 dias) e Veneza (4 dias). Porque não tenho saudades dessa semana? Vejo-me lá, mas sozinha.

O hotel era fabuloso, como tudo em Veneza é. Sei que vou voltar um dia. Quero experimentar a magia que tem Veneza.

No dia que regressámos a Portugal, fomos ao mercado. Comprámos massas coloridas e umas ervas aromáticas. Convidámos amigos comuns e fizemos o jantar em minha casa.

No fim do jantar tivemos a primeira e última discussão como namorados.

Veneza será assim tão mágica ao ponto de fazer terminar uma relação onde não existia amor?

 

 Hotel Monaco & Grand Canal

 

 

 Hotels Venice, Double room

 

 

Hotels Venice, The interiors Hotels Venice, Restaurant

música: The last waltz, memories

publicado por darkbook às 18:37
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S. Valentim

O meu divórcio corria. Pelo meio umas histórias meio aborrecidas, mas que ultrapassei.

Um dia o Alexandre ligou-me. Se me podia encontrar com ele num café da aldeia onde eu morava com os nossos 3 filhos. Estava mesmo a ver. Sempre viveu de aparências. Pretendia mostrar às pessoas que apesar de nos estarmos a divorciar, éramos bons amigos. De certa forma, sempre entrei no jogo dele. Agora acontecia o mesmo. De noite, ameaçava-nos que se ía suicidar ( várias noites fomos à procura dele) e durante o dia parecia estar tudo bem. Sei que talvez não o ajudássemos em agir durante o dia como se estivesse tudo bem, mas ao fim e ao cabo tinha pena dele (ainda hoje tenho) e era o pai dos meus filhos. Vivemos os nossos momentos, longínquos é certo.

Fui ter com ele. Quando cheguei já lá estava. Com uns gestos muito atrapalhados "escondeu" o telemóvel. Como se não o conhecesse. O propósito era que eu visse, claro.

Perguntei em tom de brincadeira (queria paz): "Então quem é a gaja?". Riu-se com ar de malandro e depois de 3 ou 4 vezes de dizer que não era nada nem ninguém, revelou-me o tal segredo.

Andava  a trocar sms com a Oxane, uma ucraniana que trabalhava num café ao lado da empresa. Pediu-me segredo. Eu explico: A Oxane era amante de um cliente nosso (casado), mas só nós dois sabíamos disso, e vivia com o pai do filho que tinha com 3 ou 4 anos (apesar de dizer que só vivia com ele para reduzir as despesas).

Fiquei muito feliz. Talvez me deixasse um bocado em paz. É lógico que com aquela revelação apenas pretendia mostrar-me que arranjava uma mulher rápido, que também não estava sozinho. Desconfiei daquele amor rápido, mas fiquei muito contente.

Mesmo assim não me deixou em paz, mas já tinha pontos a meu favor, porque estava sempre a ameaçar-me que até não sair o divórcio eu continuava a ser infiel, apesar de já estarmos separados desde o início de Janeiro de 2006.

No dia dos namorados, pediu-me ajuda.

O Luís vivia no apartamento sozinho e combinei com ele, com a Maria, a minha irmã, um amigo do Luís e o namorado da minha irmã irmos jantar fora.

Pediu-me que antes de sair, fôssemos buscar a Oxane a casa (onde vivia com o marido) e a deixássemos em casa dele.

Lá acedi.

Quando chegámos a casa dela, ficamos todas de "coração partido". Ela esperava-nos, claro. O marido tinha-lhe comprado um ramo de flores que nos ostentava muito vaidoso. Trocámos olhares, com imensa pena dele. Ficava a cuidar do filho de ambos e ela supostamente iria sair connosco.

Bem, depois de a deixarmos com ele, é escusado dizer que no restaurante onde nos esperavam, o Luís apareceu com um ramo de flores de fazer inveja a qualquer mulher que procurasse um homem romântico.

 

 


publicado por darkbook às 14:43
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